domingo, 28 de fevereiro de 2010

Projeto Autonomia recebe inscrições até 5 de março


Quem deseja concluir os estudos de um jeito diferente e interativo não pode perder a chance de se inscrever no Projeto Autonomia, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e a Fundação Roberto Marinho. A iniciativa utiliza a metodologia do Telecurso, com recursos audiovisuais, e este ano prevê a formação de 560 turmas de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os interessados devem acessar o site da SEEDUC, até o dia 5 de março. As aulas começam em abril.

A proposta é corrigir a distorção causada pela repetência e minimizar as consequências resultantes desse atraso escolar, inclusive a evasão. Para participar, a idade mínima do aluno é de 15 anos no Ensino Fundamental e 17 anos no Ensino Médio.

De acordo com a gerente pedagógica do projeto na Seeduc, Rosana Mendes, muitas novidades aguardam as turmas.

- Em cada Coordenadoria Regional, teremos uma equipe multidisciplinar para atuar com os supervisores num planejamento integrado. Vamos dar suporte ao aluno no que diz respeito ao Enem e ao vestibular, visando também à continuidade de seus estudos.

Profissionais capacitados:

Já foram capacitados 276 professores, 74 supervisores e 30 articuladores de Ensino Médio participam da 3ª formação do projeto Autonomia. O curso acontece, simultaneamente, em sete pólos, localizados no Rio (Centro e Campo Grande), Nova Iguaçu, Niterói, Nova Friburgo, Resende e Itaperuna.

Durante a capacitação, o professor aprende as teorias da metodologia Telecurso e vivencia, através de oficinas e dinâmicas em grupos, todas as atividades desenvolvidas pelos alunos.

- Esta formação está privilegiando a troca de experiências. É uma maneira de valorizar o trabalho. Do mesmo modo que em sala de aula, a construção do conhecimento vai acontecer em grupo – explicou Helena Jacobina, da Fundação Roberto Marinho.

O eixo temático trabalhado é “O Ser Humano em Ação – para onde vou?”, com foco nas disciplinas de Sociologia, Química e Geografia.

- As dinâmicas e atividades são elaboradas a partir do retorno que os professores nos dão, e funcionam como propostas. A ideia é que eles adaptem a sua realidade, conversem com outros docentes e verifiquem o que pode ou não funcionar com seus alunos.

- Ficamos felizes com a qualidade dos docentes, que vieram por adesão espontânea. A Secretaria de Educação teve um papel fundamental também na viabilização do projeto.

Seja em debates com colegas de turma ou durante análise individual dos temas das teleaulas, os estudantes mudam o seu modo de pensar e observar o que os cerca.

O Autonomia começou em 2009, e os resultados da turma que se forma no segundo semestre já começam a aparecer.

Confira o endereço dos polos da 3ª formação, no site Conexão Professor.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Orientações Curriculares para 2010


Começo de ano é tempo de planejamento! Por isso, fique atento à novidade: a nova proposta curricular para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, que está sendo lançada para o ano letivo de 2010. Já há algum tempo os professores percebiam a necessidade de se estabelecer uma base comum no currículo da rede estadual que norteasse e aproximasse as atividades educacionais desenvolvidas em cada escola. A nova proposta curricular propõe uma organização das competências e habilidades por anos/séries e bimestres em tabelas de fácil consulta, num modelo similar para os diversos componentes curriculares.A nova proposta é uma releitura da Reorientação Curricular, documento resultante do trabalho que reuniu professores da rede estadual e contou com a coordenação de equipes de especialistas nas diversas áreas de conhecimento da UFRJ. A última versão deste documento foi publicada em 2006 e continua servindo como fundamento e referência do que deve ser trabalhados em sala de aula. Agora você tem um excelente ponto de partida para o seu planejamento e as suas práticas educacionais. Aproprie-se da proposta curricular, dê as suas contribuições, e bom trabalho!

Clique e confira:











Sugestões para suas aulas: veja também os livros da antiga orientação curricular, referência para o seu trabalho, e faça o download de materiais didáticos, também produzidos na Reorientação Curricular de 2006.


Novidades também para os anos iniciais do Ensino Fundamental

Agora, os professores do 1º ao 5º ano do Fundamental também podem contar com um riquíssimo material para orientar os seus planejamentos e práticas: trata-se das Diretrizes Curriculares para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Este conteúdo quer provocar a reflexão sobre a prática do ensino e promover o seu aperfeiçoamento profissional.O documento é um volume completo que contém orientações gerais para o ensino nos anos iniciais do Fundamental, e também orientações específicas, para o ensino das disciplinas Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Educação Física e Artes. Há também uma versão compacta destas Diretrizes, de fácil consulta, em que estão destacadas apenas as competências e habilidades que devem ser trabalhadas em cada disciplina nesse segmento de ensino.
Clique e faça o download.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dicas para você tirar o ano letivo de letra




Nuno Cobra, ex-preparador físico do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, defende uma tese em seu livro A Semente da Vitória: dormir bem é o primeiro passo para se ter saúde e, consequentemente, sucesso nas atividades físicas e intelectuais. No caso dos adolescentes, a teoria conta com o respaldo de médicos, fisiologistas e cronobiologistas. Para esses especialistas no funcionamento do organismo e do relógio biológico, nessa fase da vida o ser humano demanda mais horas de sono. Daí a necessidade de ir para a cama cedo, a fim de dormir pelo menos oito horas e acordar revigorado para encarar uma manhã de estudos sem dormir na sala de aula.



No caso de crianças e adolescentes, a necessidade de sono pode variar de oito a 11 horas bem dormidas por noite. Assim, se o estudante acorda às 6h, deveria ir para a cama no máximo às 22h para garantir o mínimo de descanso necessário. O grande problema é que, além das agendas lotadas de atividades extraescolares, os jovens têm passado muitas horas na frente do computador ou da televisão, ultrapassando os horários e atrapalhando uma rotina regrada.

Virar a noite assistindo à TV, jogando videogame ou no computador não traz benefício algum. Pelo contrário, deixa a cabeça pesada, o raciocínio lento e o corpo cansado. Na sala de aula, os prejuízos para quem não dorme o suficiente são visíveis: desatenção e queda no desempenho. O sono é importante para o aluno consolidar o que aprendeu. O ideal seria que, quanto mais velho o estudante, mais tarde começasse a sua aula. Isso evitaria a recorrente sonolência matinal, que tanto atrapalha o aprendizado. Sem uma boa noite de sono, a memória fica debilitada.

Comer, beber e estudar


A volta às aulas requer cuidados extras com a alimentação. Como o gasto energético durante o período de estudos tende a ser maior, a alimentação deve suprir a necessidade de mais energia. Por isso, durante o ano letivo, é recomendável começar o dia com um café da manhã completo. E respeitar os intervalos entre as refeições, sempre com os alimentos essenciais para quem precisa estar com disposição física e mental.

O café da manhã representa a quebra do jejum. A nutricionista Paloma Stappazzoli de Oliveira, do consultório Espaço Nutriente, em Copacabana, explica que, ao acordar, o organismo necessita de uma boa quantidade de carboidrato, nutriente que é fonte de energia. Excelentes fontes são os pães e os cereais. “Para deixar a primeira refeição ainda mais nutritiva, é bom acrescentar alimentos fontes de proteína e cálcio, como leite, iogurte e queijos, além de vitaminas e minerais, que encontramos nas frutas”, detalha a nutricionista.

O almoço deve ser ainda mais completo, pois é a refeição de reabastecimento, para o aluno que estuda de manhã, ou de abastecimento, para aquele que estuda à tarde. “Devemos ter um prato bem variado e colorido, sempre com um alimento fonte de proteína animal (carne, frango, peixe ou ovo), arroz ou seus substitutos, como batata, macarrão e leguminosas (feijões, grão de bico e lentilha), verduras e legumes. Uma fruta como sobremesa é nutricionalmente interessante, pois a vitamina C presente nela irá facilitar a absorção do ferro”, ensina Paloma.

Os momentos intermediários entre as grandes refeições devem conter pelo menos um lanche. Eles podem ser feitos com bebidas, como sucos e iogurtes, e alimentos como sanduíches, biscoitos pobres em gorduras e frutas. Para fechar o dia, o jantar deve ser parecido com o almoço. “Esta rotina alimentar vai garantir ao aluno uma alimentação equilibrada, contendo todos os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento escolar e para a manutenção da saúde”, garante a nutricionista.

Um peso, duas medidas



Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 85% das pessoas têm, tiveram ou terão um dia dores nas costas provocadas por problemas de coluna. Problema que pode estar relacionado ao peso da mochila carregada na época escolar. Crianças e adolescentes de hoje podem ser as próximas vítimas dessas dores e até mesmo, se não tomarem cuidados desde já, apresentarem problemas mais graves como cifose, hiperlordose, artrose precoce e má postura.

O educador físico da Body Systems Latin America Sandro Costa orienta: a dica para escolher a melhor opção de mochila é identificar as características posturais de cada um. “Ao primeiro sinal de desconforto na coluna, o ideal é trocar o peso carregado nas costas pela opção das rodinhas e vice-versa”, ensina.

As mochilas de rodinhas são fáceis de manusear e não sobrecarregam a coluna. Mesmo assim, o especialista alerta para alguns cuidados com a altura da alça. “O adolescente não pode curvar a coluna para alcançá-la, pois uma alça mal regulada sobrecarrega o quadril e os joelhos, o que pode causar inflamações e dores”, adverte.

Se a opção for a mochila tradicional, é preciso respeitar as dimensões ideais e estar sempre com a coluna reta ao carregá-la. “O fundo da mochila deve ficar apoiado na curva lombar da coluna. Nunca mais de dez centímetros abaixo da região da cintura. Outra dica é não carregar mais que 10% do peso corporal”, explica Costa.

Aos “crescidinhos” com vergonha da mochila de rodinhas, o especialista recomenda distribuir o material de modo a não deixá-lo solto, o que provoca movimentos de desequilíbrio e sobrecarga de impacto. As alças devem ser bem acolchoadas e carregar o peso num ombro só nem pensar. Uma parte do peso leve carregado na mão também ajuda a aliviar o desconforto. “Levar somente o que precisa é o primeiro passo para evitar o excesso de peso. Carregar o mundo nas costas não faz bem pra ninguém”, avisa o especialista.


Pequenos cuidados, grandes economias

O material escolar é responsável por uma parcela generosa do orçamento familiar. Por este motivo, o ideal é que você o conserve em boas condições de uso até o fim do ano letivo. Confira abaixo alguns cuidados essenciais para evitar danos a cadernos, livros e outros itens obrigatórios na sala de aula. Vale lembrar que o desleixo, além de causar prejuízo ao bolso, traz prejuízo à sua própria imagem.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PEE - Plano Estadual de Educação


Após três anos de ampla discussão, representantes de órgãos públicos e de entidades civis, em todo o estado do Rio de Janeiro, formataram o Plano Estadual de Educação, que irá revolucionar o sistema educacional com diagnósticos, objetivos e metas para o setor. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC), esta é a primeira vez que o estado apresenta um plano abrangente e com força de lei para nortear as políticas educacionais desde a Constituição de 1988, que estabeleceu os parâmetros federais para a área.Em entrevista ao Conexão, a Subsecretária de Gestão da Rede e de Ensino, Teca Pontual, justificou a eficiência do plano fluminense por sua continuidade e seu caráter macro. Segundo ela, por trás do plano está uma política de estado, maior do que as propostas governamentais e administrativas dos diferentes governos.“Trata-se de um documento estratégico que estabelece princípios e eixos para a política educacional do estado, que poderão ser mantidos mesmo com as mudanças de governo. Isso quer dizer que não importa o “como”, mas sim as metas que devem ser atingidas para o alcance de melhores indicadores educacionais”, avalia a Subsecretária. É verdade que cada governo dá o seu tempero ao plano. A atual gestão, por exemplo, trabalha sob o viés da tecnologia. Mas, segundo Teca, “esta é apenas uma forma de trabalho que vem se apresentando de maneira bastante eficiente”. “Com uma vigência de 10 anos, o Plano Estadual de Educação independe da gestão em vigor e ainda contempla todos os setores da sociedade. Ninguém fica de fora”, reforça a Subsecretária.Acordo com a sociedade civilTeca explicou ainda que as propostas foram elaboradas a partir de uma série de reuniões nas escolas e fóruns regionais realizados com a participação da sociedade, desde o mês de março de 2007, nos 92 municípios fluminenses. SEEDUC e Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) estiveram à frente da elaboração do programa, que contempla as mais diversas modalidades educacionais: Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação a Distância e Tecnologias Educacionais, Educação Especial, Educação Indígena, Educação Afro-Brasileira, Medidas Socioeducativas, Educação Prisional – EJA), Educação Profissional e Educação Superior.De acordo com a Subsecretária, um dos principais focos do plano é a valorização e qualificação do magistério, com a ampliação de oportunidades para cursos de formação continuada e pós-graduação dos professores. Outros assuntos que merecem atenção são o cuidado com a infraestrutura das unidades escolares e a formação integral dos estudantes, como objetivos a serem alcançados pela rede educacional.A Educação em númerosNo estado do Rio de Janeiro, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) está longe de apresentar um belo desempenho. Não atingiu sua meta para 2007 e teve pior pontuação do que em 2005. Houve uma queda de 2,54% na nota, que era de 3,3, e passou a ser 3,2, abaixo do índice nacional. Segundo Teca, os indicadores educacionais demoram a refletir os impactos das ações no setor, porém, nestes três anos de formulação do plano, muita coisa já mudou em termos estruturais com a chegada da tecnologia nas escolas.“Com a gestão da Secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Tereza Porto, experimentamos, hoje, uma mudança de paradigma. Projetos inovadores, como o ‘Almanaque da Rede’, estão promovendo a inclusão digital e a melhoria do desempenho da rede estadual de ensino. A exemplo dos núcleos de ensino médio integrado NAVE e NATA, estamos buscando a nossa vocação em parcerias com o setor privado. O desafio é enorme, sobretudo porque conhecemos a realidade orçamentária e a herança cultural de nosso estado, e precisamos trabalhar com metas factíveis. Mas sabemos que, juntos, SEEDUC e Alerj acordados com a sociedade civil, alcançaremos a melhoria sustentável da Educação”, completa a Subsecretária.Conheça alguns dos objetivos e metas do Plano Estadual de Educação:- Elaborar e implantar, no prazo de cinco anos, políticas públicas para regularização do fluxo escolar, objetivando reduzir em 10% ao ano as taxas de repetência e de evasão por meio de programas que possibilitem a efetiva aprendizagem do aluno, respeitando as condições necessárias para que isso se dê com qualidade;- Estabelecer estratégias para, progressivamente, no prazo de quatro anos, elevar em 10% os índices de desempenho dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tendo como base o próprio desempenho da unidade escolar nos exames nacionais – SAEB, Prova Brasil – e estadual – SAERJ –, independentemente da política salarial, gratificações e afins.

Clique aqui e confira a íntegra do Plano Estadual de Educação do Rio de Janeiro.