Nesta sexta-feira, dia 05/03, aconteceu no CIEP 172 Nelson Rodrigues, em Nova Iguaçu, o Encontro Estadual do Programa Escolas-Irmãs. A abertura do evento contou com a presença da subsecretária de Comunicação e Projetos da Secretaria de Estado de Educação, Delânia Cavalcante, do assessor especial da presidência da República, Selvino Heck, e do secretário municipal de Nova Iguaçu, Jailson de Souza. Representando Cícero Mauro Rodrigues, do Ministério da Educação no Rio de Janeiro, Francisco Tadeu.
Neste programa, coordenado pelo Gabinete de Mobilização Social do Programa Fome Zero com o apoio do Ministério da Educação (MEC), há um intercâmbio entre escolas de realidades socioculturais diferentes. Os professores compartilham materiais didáticos e os alunos criam novas amizades por meio de cartas, e-mails e encontros programados. É uma oportunidade para os estudantes conhecerem novos costumes, ambientes, vivências e manifestações culturais.
Durante o encontro, o Escolas Irmãs foi apresentado aos coordenadores pedagógicos e diretores da Coordenadoria Metropolitana I, que abrange os municípios de Nova Iguaçu, Japeri, Mesquita, Nilópolis e Queimados, na Baixada Fluminense. O coordenador Jader Campos deu as boas vindas aos participantes e reconheceu a importância da adesão das escolas ao Programa.
Para Delânia Cavalcante, existem riquíssimas experiências educacionais pelo Brasil, que podem e devem ser espelhadas.
- Não conseguimos fazer nada sozinhos. A palavra rede, que ficou muito popularizada com a Internet, significa nada mais do que juntar esforços. É isto que o Programa propõe: escolas trabalhando em rede.
Segundo Selvino Heck, o Escolas Irmãs, que começou um trabalho de mobilização com a comunidade escolar, hoje tem uma perspectiva muito mais ampla:
- O Programa ajuda muito a gente a pensar em comunidade, município, estado, país e mundo, todos envolvidos em solidariedade e compreensão humana.
Descobrindo diferenças e reconhecendo semelhanças
Desde o início do Escolas Irmãs, em 2003, 410 instituições públicas, privadas, comunitárias, indígenas, quilombolas, de ensino especial e localizadas em acampamentos ou assentamentos rurais, fizeram parte do Programa, em locais como o Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Pernambuco, Piauí e até de Cistella, na Espanha.
Com a troca de informações, os estudantes têm a oportunidade de conhecer aspectos regionais e culturais dos Estados e dos locais onde as escolas estão situadas, além do estímulo ao hábito da leitura e da escrita. A aproximação entre os professores das instituições envolvidas propicia a reciclagem dos conhecimentos, além da possibilidade do desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto.
A relação de parceria entre as escolas-irmãs contribui ainda para minimizar as carências de materiais, de equipamentos didáticos e paradidáticos, promover a inclusão digital, melhorar as condições das bibliotecas escolares e da merenda.
Exemplo de intercâmbio bem sucedido
Há quatro anos, no CIEP 172, o animador cultural Wagner Moreira estimulou os alunos a participarem do Projeto Lusofonia. O resultado foi a publicação do livro de poesias “Olhando em Volta”, escrito em conjunto com estudantes do Porto, em Portugal. Foram três meses de troca intensa de correspondências, para escolher e catalogar os melhores trabalhos das duas unidades de ensino.
Scarlett dos Santos e Wanderson Nogueira, hoje no 3º. Ano do Ensino Médio, reconhecem a importância desse intercâmbio de conhecimentos em suas vidas.
Fonte: http://www.educacao.rj.gov.br/
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